Meus anúncios na OLX

sábado, 29 de outubro de 2011

A praia invisível de Búzios

E-mail Imprimir PDF
A cidade de Armação dos Búzios tem oficiosamente 23 praias, pois oficialmente (e por puro preconceito) a prefeitura da cidade só divulga 22. A Praia do Olho de Boi - a única praia de nudismo de Búzios é escondida da folheteria oficial da cidade. Divulgamos as Praias de Geribá e Brava para o surf; de Manguinhos para os esportes a vela; da Tartaruga para mergulho, de João Fernandes para o banho e assim por diante. Da Praia do Olho de Boi nada se diz, nada se propaga. A Praia do Olho de Boi é ao lado da Praia Brava (de Cabo Frio) os dois únicos lugares em toda a Região dos Lagos onde o naturismo é permitido. De acordo com o Guia Azul de Viagens (veja lista abaixo) a Praia do Olho de Boi é a terceira melhor do Brasil quando o assunto é a pratica do naturismo.
A mais famosa praia de nudismo do Brasil fica no município do Conde, no estado da Paraíba. A prefeitura de lá, anuncia  a Praia de Tambaba como um paraíso. Tambaba sediou em 2008, o 31º Congresso Internacional de Naturismo da INF-FNI (Federação Internacional de Naturismo). Este congresso é bianual e sediá-lo é algo comparável a sediar uma olimpíada tendo em vista o grau de importância do mesmo no cenário mundial.Viu como naturismo geram turismo?
Já a Praia do Pinho, considerada a segunda melhor do Brasil para a prática do naturismo fica no estado de  Santa Catarina. Essa praia, que fica no Balneário Camboriú, é sempre destaque na divulgação turística do estado.  O povo civilizado de Santa Catarina não tem vergonha do corpo. Não carrega para dentro da administração pública o ranço religioso onde tudo que tem a ver com o corpo remete ao pecado. Mesmo os paraibanos, tido por muita gente (retrógrada) como um povo antiquado, sabem distinguir o público do privado. Enquanto os outros destinos turísticos valorizam suas atrações, Búzios segue na vanguarda do atraso acreditando que vai viver eternamente do mito Brigitte Bardot. Santa ignorância!

Burocracia emperra o direito de estudar

Burocracia emperra o direito de estudar

809753
Cristiano Bastos Lopes é aluno do Colégio Estadual Oliveira Botas, onde cursa o primeiro ano. Ele é um dos estudantes que está sem o passe livre para se locomover, já que há duas semanas um representante da empresa Salineira esteve na escola para cadastrar os alunos, mas até a quinta-feira (27), apenas quatro alunos receberam seus cartões.
Cristiano mora em Botafogo e depende da ajuda dos amigos e dos motoristas das vans (a quem já reconhece também como amigos) para ir de casa para a escola e da escola para casa todos os dias. Os motoristas da Salineira simplesmente se recusam a levá-lo sem a ‘carteirinha’. Ciente dos seus direitos, ele procurou o PH para reclamar, e também procurou a Salineira. A resposta que lhe deram foi que teria que esperar até o próximo dia 1º.


Colaborador: Reginaldo Coimbra

Mais um acidente envolvendo moto tumultua trânsito na Av. José Bento Ribeiro Dantas

Mais um acidente envolvendo moto tumultua trânsito na Av. José Bento Ribeiro Dantas

632293

No sábado passado (22), um acidente tumultuou o trânsito na Avenida Bento Ribeiro, próximo a entrada da Tartaruga. Por volta das 14h40, o motoboy Vítor da Silva passava pelo local, quando um ônibus da Salineira, que se encontrava parado no ponto, sem ligar a seta, deu a partida, obrigando Vitor a desviar. O motociclista acabou tendo que desviar e com isso acabou colidindo de frente com a Pick-up do empresário Stefan Helter.
Ambos os veículos ficaram bastante danificados e o condutor da moto teve que ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, já que houve suspeita de fratura femural. Outro motoboy que passava no local, Lucimar Alves, disse que as 'fechadas' por parte dos motoristas da citada empresa e também de caminhoneiros, são freqüentes. Ele pede maior atenção por parte das autoridades, já que cada dia são mais comuns esse tipo de acidente naquele local específico.

Auto Viação Salineira desconhece o fato
De acordo com a funcionária Aline, do setor de comunicação da Salineira, nenhum acidente envolvendo os veículos da empresa foi detectado pelo departamento jurídico. Ela afirma que, uma vez envolvidos em qualquer tipo de acidente, os motoristas são orientados a parar e esperar a chegada de policiais, e registrar a ocorrência.

Colaborador: Christianos Matos

Fratura em pé de idoso provoca retomada de diálogo com a Imprensa

Fratura em pé de idoso provoca retomada de diálogo com a Imprensa

Ortopedista afirma que paciente não seguiu orientações

Nesta semana, o ortopedista da secretaria de Saúde de Búzios, Ângelo Mônaco, esteve na redação do PH para comentar o relato feito pelo paciente Hélio Gomes, publicado na página seis da edição passada sob o título; ‘Quando um atendimento médico vira caso de Polícia’. No texto, seu Hélio, que é pai do renomado jornalista Hélio Júnior, reclama de uma suposta falta de profissionalismo do médico que lhe atendeu após sofrer uma fratura no calcanhar esquerdo, e o responsabiliza por ter contraído edemas e inflamações no local. 
- O que aconteceu com ele é comum a quem tem fratura de calcâneo e deixa a perna para baixo; a falta de repouso aumenta a extensão do edema, que por si só já é resultado do próprio trauma que causou a fratura. Nestas circunstâncias o sangue não circula como deveria circular, pois todo tecido ao redor da fratura é acometido de intenso inchaço estrangulando os vasos sanguíneos. Consequentemente a pele sofre com o atrito causado pelo movimento do paciente contra a tela que fixa a tala na perna. O resultado desta fricção é o aparecimento de bolhas, que costumam ter elemento seroso em seu interior. Quando essas bolhas estouram dá-se a ferida – explica Dr. Ângelo Mônaco acrescentando que ‘há casos do paciente chegar à ortopedia já com essas feridas’.
Ainda segundo o ortopedista que atendeu seu Hélio, o problema não se deu devido ao uso da tala. – A técnica é usada em lugar da fixação de uma Bota de Gesso, já que imediatamente após este tipo de trauma ocorre intenso edema na área afetada. A técnica possibilita que o osso fraturado permaneça imobilizado, ao mesmo tempo em que dá espaço para ocorrer o processo natural de inchaço no local sem que ocorra estrangulamento dos vasos. Outra vantagem de se usar a tala é que em caso de dor e inchaço intensos fica mais fácil, e menos dolorido, retirar a tala do que a bota – esclareceu Dr. Ângelo. Quanto a escuridão presente no tecido circunvizinho ao trauma o médico também esclareceu que a cianose é resultado, também, da falta de repouso por parte do paciente.
- Não escrevi no receituário, mas adverti o seu Hélio verbalmente, de forma clara, que mantivesse a perna para cima por uma semana, até que eu o atendesse novamente na Policlínica. Eu tenho plantões na Policlínica às quartas-feiras, e naquela semana não me dei conta que cairia num feriado (12). Mas deixei claro que se ele se sentisse mal com a tala, não deveria esperar até quarta, mas sim voltar ao hospital, e foi o que ele fez – conta o doutor Angelo.

Paciente recusa o atendimento sugerido, rasga receituário,
e assina termo de responsabilidade

Segundo ele, ao chegar ao hospital, seu Hélio se revoltou contra o médico que lhe atendeu, o doutor Francisco Mello, pois este queria imobilizar sua perna novamente com o uso de outra tala. De acordo com o relato do médico, o paciente, não só impediu que a imobilização do local do trauma fosse feito, como também rasgou a receita que prescrevia o uso diário de um antibiótico, assinando em seguida um termo de responsabilidade. Ao sair do Hospital Rodolpho Perissé, Hélio Gomes foi direto ao Ministério Público, à Delegacia e ao Instituto Médico legal, em Cabo Frio. 
- Ele disse na reportagem que o doutor Francisco ficou pasmo ao ver sua perna, dizendo que esta estava necrosada, com risco de gangrena e amputação. O doutor Francisco nega que tenha dito isso ao paciente. O que o doutor Francisco me disse é que ao chegar para ser atendido, pela segunda vez, a tala estava toda suja, com sinais de que o paciente não tinha mantido o período de repouso – argumentou o médico.  

Dificuldade em obter o boletim de atendimento

Doutor Angelo tomou conhecimento da matéria através do secretário municipal de saúde, Guilherme Azevedo, e a princípio pensou até em processar o PH. Mas, com a consciência tranquila e confiante em sua carreira de mais de 30 anos, ele que é especialista em Ortopedia de Trânsito, preferiu conversar. Lembrou de inúmeros casos na região (e que vêm aumentando recentemente) em que literalmente salvou vidas de acidentados, realizando operações difíceis, mas bem sucedidas. Entregando o cargo de secretário de saúde de Arraial do Cabo há pouco tempo, elogiou a saúde pública de Búzios, ‘o orçamento para o ano que vem é de R$51 milhões, essa é a única cidade onde se tem dez médicos de plantão’, disse. Quanto a suspeita levantada pelo IML sobre a fratura de calcâneo do seu Hélio (segundo o aposentado, ao ver seu raio-x, um funcionário lhe perguntou: ‘você tem certeza que quebrou seu calcanhar?), o doutor Angelo aponta para a chapa e afirma:
- O IML não tem como fazer essa avaliação, e novamente eu asseguro: há fratura, está bem clara aqui. E peço ainda, que quem conheça esse senhor, por favor, o aconselhe, caso não queira nosso atendimento, a procurar então outro ortopedista. O pé dele está quebrado, ele se recusou a tomar o medicamento passado pelo médico, e infelizmente eu já vi casos como esse terminar em amputação. Ele é um senhor de 73 anos, fumante, a saúde não é 100%. Eu também sou fumante, paciência, mas até nas carteiras de cigarro nós vemos como pode ficar a perna de um fumante que tenha complicações sanguíneas. Agora, como ele que se diz tão esclarecido pode ter andado com o pé quebrado, forçado o pé? – indaga doutor Angelo. 
Inconsolado e indignado, seu Hélio reage: - Se eu estou com meu pé quebrado, como eu poderia andar? Se estivesse quebrado, eu estaria morrendo de dor. Agora é que estou melhorando, pois está desinchando. Ando um pouco só dentro de casa, com as muletas que meu filho trouxe do Rio (porque aqui, a secretaria de Saúde era obrigada a me dar, mas não deu). Eu acho que a gaze que usaram estava infectada; eles não lavaram a mão nem usaram luva cirúrgica pra manipular a minha perna. Outra coisa: está sendo difícil para conseguir o meu Boletim de Atendimento Médico (BAM). No hospital, falam que não tem como me dar. Eles estão é com medo do processo – resmunga seu Hélio.
O doutor Angelo não descartou a possibilidade de os técnicos que colocaram a tala a terem deixado muito apertada. Segundo ele, essa parte não é de sua responsabilidade. Na quarta-feira (19), a promotoria pública aconselhou a seu Hélio retornar ao hospital. ‘Batendo o pé no chão’ ele se recusou. Foi o hospital de Cabo Frio.  

Nossa Opinião
A falta de comunicação entre a secretaria de Saúde de Búzios e a Imprensa local faz com que uma série de reclamações feitas pela população fique sem resposta por parte dos profissionais de Saúde. Parece que naquele setor da administração pública ninguém pode falar aos jornais, só mesmo o secretário Guilherme Azevedo, agente público nem sempre acessível já que cumpre extensa lista de compromissos diariamente. Quando esteve em nossa redação na semana passada para contar a sua história, sabíamos da via crucis que teríamos que enfrentar para obter informações a respeito do estado de saúde de Hélio Gomes. Publicamos as reclamações do idoso. Para nossa surpresa na terça-feira (18) recebemos uma ligação do médico Marcelo Paes Paiva, amigo do ortopedista que atendeu Hélio, informando que o profissional queria esclarecer as alegações do paciente. Cordato, accessível, com linguagem simples, o médico Ângelo Mônaco, veio até a redação e deu seu depoimento a respeito dos fatos. Comunicação simples e direta como deveria ser sempre entre governos, imprensa e contribuintes.       


Colaborador: Bruno Almeida

Powered By Blogger

Pesquisa google

""FIQUE LIGADO""

""FIQUE LIGADO""
Morre en Passione Diana por complicaçoes no parto

google maps

msn

Seguidores

SUBMARINO

"Páginas"